terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

ciúme e mágoa


aperto que rasga a capa do coração
couraça de flandres em frangalhos
estrangula o fôlego no sopro estagnado
escorrem nas veias espinhos de aço
suspiro agoniza no peito apertado
solta-me!
livra-me!
deixa-me!
eu grito
calado...baixinho...sussurro e calmo
que nada! responde,
sou fantasma enjaulado.
invado-te, rôo-te, babo-te
sugo-te
e mato.

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